É o vídeo que está a horrorizar o mundo: a alegada decapitação do jornalista norte-americano James Foley por um membro do Estado Islâmico.
Em inglês com sotaque britânico, o terrorista garante tratar-se de uma represália pelos ataques aéreos no Iraque.
No vídeo, o jornalista freelancer, sequestrado, na Síria, em novembro de 2012, foi obrigado a fazer declarações acusatórias sobre o seu irmão, John Foley, membro da força aérea norte-americana.
Intitulado “Mensagem para a América”, o vídeo aponta já a próxima vítima: o jornalista Steven Joel Sotloff, igualmente desaparecido na Síria.
Aos 40 anos, James Foley era um repórter experiente, que já tinha feito a cobertura do conflito na Líbia antes de ir para a Síria, onde acompanhou a revolta contra o regime de Bashar Al-Assad.
Enquanto os Estados Unidos tentam autenticar o vídeo do Estado Islâmico e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, encurtou as férias, Diane Foley, a mãe do repórter, diz-se orgulhosa do filho, que “deu a vida para tentar mostrar ao mundo o sofrimento do povo sírio.” Diane pede ainda a libertação dos “inocentes” feitos reféns na Síria.
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